Imortalizado pelo poeta maranhense Gonçalves
Dias, o sabiá também impressiona pela diversidade do seu melodioso canto. Segundo
estudiosos, cada uma dessas aves-símbolo do Brasil possui um gorjeio diferente.
Em Várzea Alegre, na década de setenta, Antônio
Valdemar de Souza, conhecido como Balá,
criava um invejável sabiá. Sempre apareciam pessoas atraidas pelo lindo canto,
mas o criador recusava as inúmeras propostas de venda e troca da ave.
Toda manhã, bem cedo, quando passava pela rua e
ouvia o suave gorjear, um dos amigos de Balá
batia à porta e propunha a troca do pássaro. Até que um dia, não mais
suportando a persistência do conterrâneo, o bem humorado Balá perguntou:
- Sua sabiá fala?
- Fala não – respondeu o amigo.
Com sua constante ironia, Balá, então, disse:
- Sendo assim num dá negócio não. A minha num
fala mas já assuletra...
Colaboração: Norberto Batista Rolim
(imagem Google)
Grande, BALÁ, rsrsrsrs
ResponderExcluirÈ verdade, Rolim. Balá de muitas e boas histórias.
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