Além de lugar
preferido para comprar carne, frutas, cereais e outros produtos, o mercado
público de Várzea Alegre sempre funcionou como ótimo ambiente para encontrar
amigos, conversar e saber as novidades da pequena e agradável cidade cearense.
Por muitos anos, um dos concorridos pontos de encontro do
mercado foi a bodega de seu Natércio Vicente Andrade. Ali vários amigos se
encontravam para uma boa e tranquila prosa. Entre os frequentadores do lugar se
destacavam Expedito Fiúza e Eliano de João Miguel, também vizinhos do velho
comerciante.
Certa tarde da década de oitenta, Expedito e Eliano
conversavam encostados ao balcão da bodega. Enquanto seu Natércio atendia
alguns clientes, Expedido cortava e comia fatias do queijo exposto à venda.
Em certo momento da conversa, ainda com a boca cheia,
Expeditou Fiúza falou:
- Seu Natércio, se eu fosse pagar toda lasca de queijo
que já comi aqui o senhor ficaria bem de
vida.
O conhecido comerciante, enquanto passava o troco a uma
cliente, respondeu calmamente:
- Que é isso Expedito? Precisa pagar não. Pra eu melhorar
de vida é só você parar de comer o queijo.
Colaboração:
Fátima Andrade Bezerra
(imagem
Google)
Resposta na hora oportuna
ResponderExcluirExcelente resposta, com o o jeito simples e inteligente do nosso povo. Abraços, Dr. Rolim.
ExcluirAmei.. Obrigada Flavim.. Além dos seus causos, aqui contada serem motivos p boas gargalhadas, essa recordando o meu pai e o conhecendo com suas prosas.. morro de rir e de saudades!! Bjs.
ResponderExcluirFátima...Nós que temos que agradecer pelo seu comentário e pelo exemplo de inteligência e sagacidade do seu querido e saudoso pai. Abração.
ExcluirObrigada mais uma vez..
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