sábado, 18 de fevereiro de 2012

552 - CRISE DE ABSTINÊNCIA




Como em toda ocasião festiva sempre há muita oferta de bebida alcoólica, são poucos os que conseguem manter um rígido controle sobre o consumo do álcool.

Certo dia da década de noventa, em Fortaleza, o contador varzealegrense Demontiê Batista se encontrou com Carlos Cezar de Oliveira, engenheiro elétrico de apelido Cachorro Doido. Há muito tempo os dois não se viam, e, para atualizar o papo, o contador convidou o amigo para tomar uma cerveja na praia. Porém, antes de responder ao convite, o engenheiro, com ar sério, advertiu:

- Sabe Demontiê, eu ando mais controlado com a bebida. Durante o ano eu passo seis meses bebendo e seis meses sem beber.

Satisfeito com a atitute positiva do amigo e bastante impressionado com essa radical mudança de hábito, o contador perguntou:

- Mas Cachorro Doido, como é que você consegue passar tanto tempo sem "moiá o bico"?

Já sorrindo, feliz com o reencontro, o engenheiro completou:

- É facin, Demontiê. Eu bebo um dia sim e outro não.


Colaboração: Demontiê Batista
Imagem Google  

Nenhum comentário:

Postar um comentário