quinta-feira, 15 de novembro de 2012

676 - O VENDEDOR CEARENSE (Pedra de Clarianã há dois anos)






           O manuais ensinam que para ser um vendedor de sucesso é preciso controlar a ansiedade, conhecer e acreditar no produto, ser gentil com o cliente e usar sempre a intuição.

           No Ceará, o varzealegrense Zé de Dairo do sítio Coité se tornou um vendedor premiado de uma empresa de produtos automotivos  Aproveitando o bom-humor natural e comum aos cearenses, sempre soube como abordar os clientes e apresentar seus produtos.

           Certo dia, em uma pequena cidade da região do Cariri, Zé de Dairo visitou uma loja de autopeças e passou a oferecer os produtos da linha que representava, entre os quais uma recém-lançada cera para polimento de pintura de carros. Antes de comprar várias latas, o cliente buscou saber tudo sobre o lançamento e perguntou:

            - Zé, essa cera pode passar no sol?

           O vendedor não perdeu a piada e nem melindrou o cliente. Com irreverência, respondeu:

           - Se você alcançar...

Colaboração: Carlos Leandro da Silva
(imagem Google)

Um comentário:

  1. Dr. Flavio.

    Conheço varias historias do Zé de Dairo. Fomos vizinhos em Crato. Muitas não podemos contar. A censura passa dos 80 anos.

    Em se tratando de vendedor não conheci mais sincero que Manuel de Carmelita de Antonio Leandro do Sanharol.

    Carmelita fazia 7 queijos de manteiga por semana. Já tinha os sete clientes: Padre Otavio, Raimundo Silvino, Dr. Lemos, Luiz Proto, Jose teixeira, Quinco Honorio e Dr. Colares. Era só entregar.

    Um dia, Manuel Leandro fez as entregas e o Padre Otavio tinha viajado, a domestica não quis receber o queijo e, Manuel saiu oferecendo de porta em porta.

    Em determinado local uma senhora exigente se interessou pelo queijo, mas fez esse questionario ao Manuel:

    Esse queijo é novo?
    Sim Senhora.

    A Manteiga é pura?
    Sim senhora!

    O coalhada é bem cozido?
    Sim Senhora!

    É saboroso?
    Minha senhora essa informação eu não sei dar, porque desses queijos nós só comemos do soro e, é depois de três dias quando mãe tira a nata.

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