Em
Várzea Alegre, na década de setenta, um proprietário de tradicional bar da
cidade cearense não despediçava a sobra da cerveja. Guardava tudo em uma garrafa, tampava e
colocava de volta na velha geladeira marca Eletrolux.
Aos
sábados, no fim da feira, o dono do boteco sempre servia a sobra da cerveja a
um assíduo cliente da zona rural. Como se nova e intacta, o comerciante trazia
a bebida para a mesa e matava a sede do simpático agricultor.
Certo
sábado, o velho cliente do sítio chegou ao bar, escontou-se ao balcão e pediu uma cerveja gelada. A fraqueza do
movimento da semana anterior não permitiu juntar sobra de bebidas. O dono do
bar então se viu obrigado a servir uma cerveja lacrada. Ao provar daquele
cobiçado líquido, o exigente freguês
cuspiu e reclamou:
- Tá querendo me engabelar, né ? Essa
cerveja tá choca, hômi ...
Colaboração
José Solário Crispim (Bibi)
(imagem
Google)
Pois é, "a ignorância astravanca o país"!
ResponderExcluirPra quem bebia cerveja refrescada em areia, acostumou-se ao sabor do resto!
A o senhor escreve muinto bem.
ResponderExcluirde:Talita
professora Fatima Gregório.