Atualmente
no Brasil há muito mais celulares que habitantes. A telefonia móvel invadiu o
país, permitindo a comunicação rápida entre
pessoas de diferentes e distantes regiões.
Mas
nem sempre houve tanta facilidade. Quando na década de oitenta morei em
Fortaleza, minha querida avó Maria Amélia mantinha o seu movimentado apartamento
com os parcos proventos de professora aposentada. Com muita economia, equilibrava
o orçamento doméstico e ainda guardava uma reserva.
Entre
as várias despesas controladas se destacava o gasto com o telefone. Para limitar
as ligações, o antigo aparelho permanecia bloqueado com um cadeado afixado no
disco. A chave permanecia no bolso do vestido da simpática e esperta velhinha
até quando ela dormia.
Certo
dia, saí cedo da manhã para o colégio e de lá segui para o campo de futebol. Me
entreti com os amigos e perdi a hora. Só voltei para a casa já proximo ao final
da tarde. Ao chegar, fui recebido à porta com a reclamação da minha avó:
- Flavin, eu fiquei muito preocupada, onde
você tava esse tempo todo? Eu já ia fazer uma carta contanto tudo pro seu pai...
Mesmo
conhecendo o rígido controle do telefone de minha querida avó, me surpreendi:
- Vovó, nem para avisar que eu tava sumido a senhora ia gastar um interurbano
pra Várzea Alegre....
(imagem Google)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrrsrsrsrsrsrs
lol lol lol lol Isso que é economia! Quando a carta chegasse , depois de três, quatro dias...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Rsrsrs...muito mais barato por carta, sem comparação, menino! Rsrsrs
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