No último dia 13 de junho, as festividades católicas em homenagem a Santo Antônio trouxeram a memória uma excursão que participei no ano de 1997. Com um grupo de amigos, realizamos uma interessante viagem pela Europa Ocidental.
O roteiro incluía Pádova, cidade da Itália onde são guardadas relíquias de Santo Antônio. Ao chegar, as mulheres solteiras da comitiva cuidaram imediatamente de procurar a Basílica para apresentar suas preces ao Santo Casamenteiro. Duas amigas que nos acompanhavam na viagem desceram apressadas do ônibus e convidaram:
- Flavin, vamos logo conhecer a Basílica de Santo Antônio?
- Vou já, tou aqui dando uma olhada. – respondi enquanto fingia escolher umas lembranças oferecidas por ambulantes nos arredores do grande prédio católico.
Cerca de meia hora depois, minhas duas colegas voltaram e perguntaram:
- Você não vai entrar na Basílica?
- Agora vou.
- E por que não quis ir com a gente?
- Temi que na hora das preces de vocês Santo Antônio me visse ao lado e escolhesse o baixin cearense para atender aos pedidos de casamento de uma das devotas.
Mas o popular e festejado santo é mesmo muito poderoso. Pouco tempo depois do retorno ao Brasil, nossas duas amigas alcançaram os sonhados casamentos e vivem felizes com suas famílias.
(imagem Google)
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