Iniciados
no final do século dezenove, os censos demográficos são realizados no Brasil em
média a cada dez anos. Na completa pesquisa busca-se contar o número exato e
como vivem os habitantes nas mais diversas e longíquas regiões do país.
No recenseamento
de 1950, um pesquisador visitou a região do baixo meretrício de Várzea Alegre, que à época funcionava no final da Rua Doutor Leandro. Pela tarde, em
uma das modestas casas, um garoto de cerca de dez anos atendeu na porta. Dali
mesmo o recenseador passou a perguntar:
- Quêde seu pai?
-
Nun tenho pai não – respondeu o menino.
- E
sua mãe, onde tá? – continuou o funcionário temporário do instituto de
pesquisa.
-
Mãe saiu de noite e num voltou ainda...
- E
sua mãe trabalha cum que?
- Ela
é substituta.
Desconfiado
com a situação, o recenseador perguntou:
-
Substituta? Você num quer dizer prostituta?
O
pequeno garoto, sem qualquer maldade, esclareceu:
- Não,
não. Prostituta é mi’a tia. Ela adoeceu e mãe tá no lugar dela, como
substituta...
Colaboração: Elias Frutuoso
(imagem Google)
O interessante é que o menino,mesmo sem saber dizer a palavra correta, mas passou a mensagem para o pesquisador.
ResponderExcluirFlavim,lembro muito o pessoal falando nesse "chatô", ele funcionava no final da Rua Dr. Leandro mesmo.Inclusive uma das melhores engomadeiras de roupa de nossa cidade e, segundo os frequentadores do respectivo "ambiente do pecado", ela era umas das melhores "substitutas", como dizia o menino, daquele lugar. rsrsrsrs
Muito boa a história.
abraçãooo
Antõnio Costa
essa dai é muito legal, inedita.
ResponderExcluirEita flavim, quando você vai a terrinha o blog fica ainda mais divertido. Nosso povo tem muitas historias boas e engraçadas. Essa eh muito boa, e ouvi dizer que baseado em fatos.
ResponderExcluirFlavim, quem sabe muita coisa engraçada é Nilson David. E de LUisão Pagé ele sabe uma ruma. Elvira
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