A acolhedora
cidade de Várzea Alegre, por conta da letra de Zé Clementino cantada por Luiz
Gonzaga, tornou-se ainda mais conhecida como a Terra dos Contrastes. O versos da bem humorada música lembram da
época em que o calango era carcereiro,
o padre era casado, o bode era marchante e muitas outras
excentricidades.
Mas
as caricatas diferenças da cidade cearense não se resumem às cantadas pelo
inesquecível Rei do Baião. Vários outros
contrastes permaneceram fora da letra do conterrâneo Zé Clementino, dada a
acentuada inteligência e inesgotável criatividade do povo simples do interior
cearense.
Recentemente,
em um dos portões do mercado velho,
encontrei com vários amigos, entre os quais Titico
Bitu, João Sem Braço, Regis Leandro
e Franciscos Carlos Pinheiro. Com a agradável e divertida conversa logo me atualizei
sobre as boas histórias da minha querida cidade natal.
Em
meio a tantas, umas das novidades me arrepiou, tamanha a maledicência do
fuxico. Impressionado, indaguei:
-
Mas quem contou essa história tão cabeluda?
Sem
titubear, João Sem Braço, indicando o
sorridente aposentado que se aproximava, disse:
- Esse
aí. O Mudo de Zé Peru. O caba mais falador da Várzea Alegre.
(imagem Google)
Nem a GLOBO dá em primeira mão um furo de reportagem do que o mudo de Zé Peru.
ResponderExcluirIsso mesmo, Dr. Rolim. O Mudo sabe de tudo da cidade....rsrsrs
ExcluirO mudo de Zé Peru é conhecido como o mudo que fala.sabe de tudo que acontece na V. Alegre e em tempo hábil.É como Rolim falou. Nem a globo acompanha o mudo. rsrsrs!!!
ResponderExcluirE ainda tem o Mudo de Flávio para completar. Um mais falador que o outro. Rsrsrss
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