sábado, 21 de janeiro de 2012

533 - O SOL DE PADRE CÍCERO




Neste mês de janeiro, ao chegar na minha querida Várzea Alegre, todos reclamaram do forte calor que assolava a cidade. Vindo da também quente Macapá, não notei muita diferença na temperatura, só mesmo a baixa umidade do árido sertão cearense.

Ao fazer uma visita no aprazível sítio Santa Rosa, minha querida tia Socorro disse que a quentura de Várzea Alegre não era nada. Quente mesmo era o vizinho município do Juazeiro do Norte.

Tia Socorro lembrou que a cunhada Vilani possuía uma casa virada para o poente, em uma estreita rua da área central de Juazeiro.  Várias vezes ao mês, a aposentada saía de casa à tarde para realizar compras na movimentada Rua São Pedro, no centro comercial da centenária cidade criada pelo cultuado Padre Cícero.

 Ao voltar, com horas de sol batendo na porta da casa, a aposentada Vilani evitava tocar no ferrolho e no cadeado de sua casa, sob pena de sofrer fortes queimaduras na mão. Só conseguia  entrar  depois que esfriava o portão de ferro, jogando baldes d´água que tomava emprestado do vizinho.


(imagem Google) 

6 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,eita lapa de sol quente

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  2. Adoro ler as historias, acho muito bacana essas exageradinhas que o querido escritor dar, fica muito mais interessante! Rsrsrsrs

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    1. Obrigado, venha sempre. Tem que ter umas pitadas de exagero. rsrsrs

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  3. Ela devía aproveitar o calor (energia) desse portão e economizar gás de cozinha; prá fritar carne, por exemplo.

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    1. Danilo, é verdade. Se pendurasse a carne na grade tinha churrasco hora...rssrs

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